segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

INICIADOS - C. D. PONTE 3 - G. D. VASCO DA GAMA - 3

Depois de uma longa paragem, sem competição esta deslocação ao Desportivo de Ponte era uma incógnita de como os atletas iriam encarar o jogo.
À partida para este encontro com quatro baixas de peso, Ruizinho, Rui Tó, Toni e Pedro que ainda não regressou aos treinos depois de fractura da clavícula.

O Vasco da Gama fez alinhar de início; Marco na baliza, na defesa Bruno e Samuel nas laterais com Pedro Jorge e João Pedro como centrais, meio campo composto por Diogo, Ricardo Costa, Alexandre e Ricardo M., avançados Guido e Miguel.

Depois de cinco semanas sem competição os atletas do Vasco da Gama vinham dispostos a resolver rapidamente o jogo com uma entrada fulgurante, logo aos 2 minutos bom lançamento na esquerda com Ricardo M. e Guido na jogada, surgia logo ali grande perigo para a baliza do Ponte. Não foi preciso esperar muito apenas um minuto para que os rapazes do Vasco da Gama festejassem o primeiro golo do encontro, marcado pelo inevitável Miguel de livre directo, cobrando uma falta perigosa sobre Guido que se isolava para a baliza mais uma vez pela esquerda. O Vasco da Gama dominava o jogo completamente o Ponte estava meio atordoado com a forma como o Vasco da Gama criava espaço nas costa dos seus defesas, só aos 10 minutos o Ponte mostrou que também estava ali para discutir o jogo com boa jogada e remate perigoso. Aos 13 minutos agora a equipa de arbitragem também mostrou o seu ar de forma negativa ao não expulsar um defesa do Ponte depois de falta violenta sobre Miguel completamente isolado e enquadrado com baliza impunha-se o cumprimento das regras que os árbitros neste escalão vão se recusando a cumprir desculpando-se com idade dos intervenientes, mesmo com tenra idade já com alguma maldade.
Aos 20 minutos O Vasco da Gama chega ao 2 a 0 de grande penalidade criada por mais uma arrancada de Guido bem servido pelo Ricardo M. e apontada pelo Miguel na recarga depois do guarda redes da casa fazer um boa defesa ao primeiro remate.
O Ponte não se entregava e criou duas oportunidades de golo uma delas concretizada com um remate de meia distância aos 23 minutos um bonito golo em que o guarda redes do Vasco da gama nada poderia fazer, mas não festejaram muito tempo porque aos 26 minutos Miguel volta a marcar dando seguimento a um canto na esquerda muito bem marcado pelo Ricardo M.
Quando tudo parecia estar tudo bem encaminhado com o Vasco da Gama com o jogo controlado a ganhar mais uma vez com dois golos de vantagem, surge uma injustificada tremideira no meio campo e defesa, com o incentivo do público da casa em bom número a equipa do Ponte ganha nova vida e começa a criar inúmeras dificuldades ao Vasco da Gama chegando mesmo a novo golo a passagem da meia hora com toda a defesa a ver o adversário jogar e a marcar fazendo o 2 - 3. O mister Moisés fez entrar o Marco para o lugar do Diogo um pouco perdido no jogo, o Vasco da Gama reagiu no ataque com mais serenidade que a defesa e por muito pouco o Miguel não chegou ao golo uma aos 33 minuto com um chapéu ligeiramente por cima da barra com o guarda-redes já batido e outra em cima do intervalo falhando por muito pouco, estava fechada a primeira parte em que o Vasco da Gama foi claramente mais forte e o resultado pecava por escasso.
À entrada para o segundo tempo nova substituição agora a troca de guarda redes com a entrada de Duarte para a saída do Marco, o Vasco da Gama deu o ar da sua graça e tudo parecia que se iria dar continuidade à boa 1ª parte e logo aos 3 minutos boa jogada mas inconsequente. O Desportivo de Ponte também entrou para este 2º tempo para dar volta ao jogo com algumas alterações na equipa, pressionando a defesa do Vasco da Gama intranquila a cometer vários erros um deles aos 7 minutos uma mão na bola de Ricardo Costa dentro da grande área e assinalada grande penalidade para o Ponte que concretiza à segunda, visto que na primeira tentativa coloca a bola na barra mas o árbitro manda repetir por violação da área.
Nesta segunda parte ficou bem evidenciada a falta de ritmo competitivo dos jogadores do Vasco da Gama que se arrastavam no campo com uma clara quebra física e o Ponte não facilitava e explorava cada vez mais essa debilidade. Era claramente preciso sangue fresco para o jogo mas o mister Moisés olhava para o banco e apenas encontrava o Couto que não lhe resolvia o problema era preciso velocidade e o Couto não é um propriamente um jogador veloz. Os Jogadores do Vasco da Gama com grande espírito de sacrifício lá se iam convencendo que teriam de finalizar e não estavam dispostos a entregar o jogo ao adversário cabendo mesmo a melhor e mais perigosa oportunidade de golo da segunda parte, bom entendimento entre o Bruno, Miguel e Guido não conseguiu concretizar em golo.

No final do Jogo ficou-se com sensação que se tivesse de haver um vencedor seria o Vasco da Gama embora o empate se ajuste ao bom jogo que o Desportivo de Ponte também fez ao conseguir reagir a duas desvantagens de 2 golos.
A.F.C.

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